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Aprendendo através da Brincadeira

A Educação Ambiental e brincadeiras devem andar juntas na escola. Este é o melhor investimento na formação de cidadãos conscientes e que respeitarão o meio ambiente.


É imprescindível uma convivência harmoniosa entre crianças e a natureza. A consciência ecológica infantil deve ser estimulada logo nas séries iniciais. Ela torna-se uma forma responsável de lidar com o meio ambiente, e muitas vezes, professores e educadores não sabem como inserir diferentes metodologias no ambiente escolar.

O ato de “educar ambientalmente” os pequerruchos pode ser uma tarefa limitada, ainda mais nos dias atuais onde o contato com a tecnologia começa precocemente. São celulares modernos, ipods, computadores, tablets que são facilmente disponibilizados pelos pais para fazer os filhos “ficarem quietos”. Dentro deste contexto, quem acaba enfrentando sérias dificuldades de ensino são os professores. Eles necessitam fazer muito mais do que cumprir a grade curricular, cabe a eles desempenhar o papel dos pais: educar.

Inserir a Educação Ambiental nas escolas é imprescindível e ela deve assumir uma posição de destaque na construção dos fundamentos da sociedade infantil. Crianças naturalmente amam cachorros, gatos e animais em geral e elas devem ter este contato físico desde cedo, possibilitando assim afeição e carinho pelos bichanos. Porem é preciso também ensinar os limites, os cuidados e principalmente respeitá-los.

No ambiente escolar, faz-se necessário muito mais do que ensinar a separar o lixo ou fechar a torneira enquanto se escova os dentes. Deve-se ampliar e fortalecer as ações educativas de forma saudável a fim de levar aos alunos o real interesse por assuntos ambientais. Existem infinitas metodologias que possibilitam a realização de um aprendizado de qualidade e através de diversas formas descontraídas. Brincadeiras, músicas, dança teatro, gincanas, enfim, uma ampla gama de atividades interessantes pode ser oferecida com pouco ou nada de custo financeiro para ensinar o respeito aos seres vivos e à natureza.

Para introduzir bons costumes ao cotidiano dos alunos, aconselha-se realizar atividades que realmente sejam efetivas e que despertem o interesse e a curiosidade dos pequenos, não ficando apenas no diálogo. Outra ótima dica é aplicar, através de aulas práticas e divertidas, o envolvimento direto dos alunos perante situações onde é necessário estimulá-los a pensar, analisar os problemas decorrentes da falta de preservação e engajá-los em dinâmicas de grupo para que encontrem soluções aplicáveis que minimizem os problemas ambientais no seu entorno.

Estimular o pensamento crítico frente aos problemas cotidianos é com certeza o melhor investimento para a formação cidadãos conscientes e também tornar a Educação Ambiental mais atrativa.


Escrito por: Mônica Pontalti, Bióloga, Msc. e Doutoranda em Ciência e Tecnologia Ambiental, UNIVALI.

Fotos: arquivo pessoal.

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